Associação ACEGIS

Dia Internacional da Rapariga: a igualdade está longe de ser alcançada

Dia International da Rapariga

O Dia Internacional da Rapariga foi celebrado pela primeira vez a 11 de outubro de 2012. 

 

No mesmo ano, e dois dias antes, uma menina era atacada num autocarro escolar quando saía da escola no Vale de Swat, uma província do Paquistão. 

Malala Yousafzai tornava-se o símbolo mundial na luta pela educação e direitos das raparigas.

MALALA YOUSAFZAI

 

A educação das raparigas tem de ser vista como o investimento mais eficaz e com maior impacto na redução da pobreza e das desigualdades sociais.

Traduzindo-se a médio e longo prazo no desenvolvimento socioeconómico dos países em desenvolvimento e das economias mais frágeis.

 

A desigualdade, de nascer do sexo feminino, só poderá acabar quando conseguirmos incluir o direito à educação, o direito à saúde, de lutar contra a contra a discriminação, a violência contra as mulheres, a mutilação gentil feminina e contra práticas repugnantes como o casamento infantil. 

Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

 

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável veio justamente afirmar a importância da igualdade entre homens e mulheres para a realização dos 17 objectivos de desenvolvimento sustentável.

Adotada em 2015, a Agenda 2030 coloca o combate às desigualdades (Objetivo 10), a educação (objetivo 4) e a promoção da igualdade de género (Objetivo 5), na nova agenda de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas. 

Alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável implica assegurar que todas as meninas e raparigas têm condições para realizar o seu potencial e participar em igualdade de direitos e oportunidades em todas as esferas da sua vida.

A igualdade está longe de ser alcançada

 

Neste dia, a ACEGIS procura sensibilizar e dar visibilidade aos números da desigualdade e da discriminação das raparigas. Os números que pesam todos os dias nas meninas em todo o mundo.

Uma luta que muitas meninas enfrentam não apenas hoje, mas todos os dias das suas vidas, ao longo das suas vidas. A luta pelo direito e acesso à educação, o combate à mutilação genital feminina, à pobreza e ao casamento infantil. 

1 100 milhões de meninas em todo o mundo esperam por essa mudança. O mundo não continuar a perder o potencial de uma parte tão significativa da sua população.


Dados do Fórum Económico Mundial e da Organização Internacional do Trabalho.