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<h1 style="text-align: center;"><span style="color: #ffffff;"><strong>Machismo não é </strong><strong>justiça, </strong><strong>é crime.</strong></span></h1> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <h3 style="text-align: left;"> </h3> <h4><span style="color: #ffffff;"><strong>Sexta-feira, 27 de Outubro</strong></span></h4> <h5><span style="color: #ffffff;"><strong>18:00 - 20:00</strong></span></h5> <p> </p> <h6> </h6> <h6 style="text-align: left;"><span style="color: #ffffff;">Praça Amor de Perdição - Porto</span></h6> <h6 style="text-align: left;"><span style="color: #ffffff;">Praça da Figueira - Lisboa</span></h6> <h2><span style="color: #333333;"> </span></h2> <p style="text-align: center;"> </p>
Em resposta ao polémico acórdão sobre violência doméstica, do Tribunal da Relação do Porto, movimentos cívicos e ONG’s apelam a todos os cidadãos e cidadãs a manifestar publicamente a mais profunda indignação face ao conteúdo do acórdão.
O protesto, que tem como mote “Machismo não é justiça, é crime”, está marcado para sexta-feira, das 18h às 20h, em Lisboa e no Porto.
Não podemos ficar indiferentes ao teor de decisões judiciais que têm o efeito perverso na descrença do sistema judicial e das leis que devem proteger as mulheres vítimas de violência doméstica.
Recordamos que o protesto surge na sequência da divulgação do acórdão do Tribunal da Relação do Porto que que cita a Bíblia, o Código Penal de 1886 e ainda sociedades em que o adultério é punido com a pena de morte para justificar o crime de violência doméstica.
POR TODAS NÓS.
CONTRA a VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
Protesto está marcado para sexta-feira, das 18h às 20h na Praça Amor de Perdição (Porto) e na Praça da Figueira (Lisboa).
Protestos em Lisboa e no Porto
O protesto, que tem como mote “Machismo não é justiça, é crime”, vai realizar-se a partir das 18h na Praça da Figueira, em Lisboa, e na Praça Amor de Perdição no Porto.
Atualização
Coimbra junta-se ao Protesto “Machismo não é justiça. É crime!”
Na sexta-feira, dia 27 de Outubro, vai haver uma manifestação contra a sentença fundamentalista, a partir das 17h30, na Praça 8 de Maio.
Em Coimbra, o protesto está marcado para as 17h30 na Praça da 8 de Maio. Saiba mais
Reações ao Acórdão do Tribunal do Porto
As múltiplas reações de incredulidade e repúdio ao acórdão do Tribunal da Relação do Porto
Marcelo Rebelo de Sousa, comentou a decisão do acórdão do Tribunal da Relação do Porto que justificou um caso de violência doméstica com o Código Penal de 1886, sublinhando que que o papel do Presidente da República é cumprir a Constituição de 1976.
“Eu limito-me a fazer uma declaração de princípio óbvia: o Presidente da República jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, como deve acontecer com todos os órgãos titulares do poder político, o que significa fazer cumprir esta Constituição, que entrou em vigor em 1976 e as leis derivadas desta Constituição.
Ministra da Justiça “é óbvio que tenho uma conceção de igualdade que não é compatível com determinado tipo de padrões”, afirma a ministra da Justiça, na sequência do caso do acórdão do Tribunal da Relação do Porto.
Estando no século XXI – dois séculos depois de algumas referências que aparecem feitas por aí – as abordagens em matéria de igualdade de género estão hoje seguramente bastante distantes das que podem aparecer referenciadas na comunicação relativamente a esse caso.
A secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro reagiu ao acórdão da Relação do Porto, lembrando que o combate à violência doméstica é uma prioridade do Governo.
“qualquer forma de normalização da violência é inaceitável”.
Rosa Monteiro defende que “qualquer agente social tem de ter cuidado e estar vigilante quanto às mensagens que emite relativamente à situação das mulheres, especificamente nos casos de violência. Isto de forma a não normalizar ou naturalizar situações que são crime.”
O Conselho Superior de Magistratura (CSM) informou, através de um comunicado divulgado, esta quarta-feira, a abertura de um inquérito ao juiz Neto de Moura, autor do polémico acórdão do Tribunal da Relação do Porto.
“Relativamente às questões suscitadas pelo acórdão do Tribunal da Relação do Porto proferido num caso de violência doméstica, a que se refere a Nota do CSM à comunicação social, de 23 de Outubro de 2017, informa-se que, para permitir deliberação sobre o assunto em próximo Conselho Plenário, foi determinada a instauração de inquérito, por despacho hoje proferido pelo vice-presidente do Conselho.”
Comunicados de repúdio ao Acórdão do Tribunal da Relação do Porto
Clique no nome das entidades para ler os comunicados na íntegra.
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