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European Equal Pay Day
3 de novembro – Dia Europeu da Igualdade Salarial

A discriminação salarial, embora seja ilegal, continua a contribuir para as disparidades salariais entre mulheres e homens.


A Comissão Europeia assinala hoje, dia 3 de novembro, o Dia Europeu da Igualdade Salarial 2017. A discriminação salarial, embora seja ilegal, continua a contribuir para as disparidades salariais entre mulheres e homens.

De acordo com os dados da Comissão Europeia, em 2015, último ano para o qual há dados comparáveis ao nível da UE28, a diferença salarial entre homens e mulheres é de 16,3%.

Em Portugalas disparidades salariais agravaram-se em 2015, sendo superiores à média europeiaEm 2015, as mulheres portuguesas ganhavam em média menos 17,8%% do que os homens.

Portugal é um dos países onde o gap salarial entre mulheres e homens mais tem aumentado, tendo passado de 12,8% em 2010 para 17,8% em 2015, ou seja 1,5 p.p. superior à média europeia (16,3%).


Nenhum país europeu alcançou a igualdade salarial,

muito embora exista uma variação bastante significativa este os 28 países da União Europeia no que diz respeito às disparidades salariais.

 

Nenhum país europeu alcançou a igualdade salarial, muito embora exista uma variação bastante significativa este os 28 países da UE no que diz respeito às disparidades salariais, oscilando entre os 26,9% na Estónia e os 5,5% no Luxemburgo e na Itália.


 
 
UE 28 – 16,3%
Estónia – 26,9%
República Checa – 22,5%
Alemanha – 22%
Portugal – 17,8%
Itália e Luxemburgo – 5,5%

Principais fatores que contribuem para as disparidades salariais entre mulheres e homens


Os cargos de gestão e supervisão são maioritariamente ocupados por homens. Em cada um dos sectores da economia, os homens são promovidos mais frequentemente do que as mulheres e, por conseguinte, mais bem remunerados.

As mulheres tendem a afastar-se periodicamente do mercado de trabalho com maior frequência do que os homens. Estas interrupções de carreira afetam não só a remuneração à hora, mas também os futuros rendimentos e reformas.

Estima-se que 1 em 3 mulheres reduzem o número de horas pagas a um regime de trabalho a tempo parcial, embora apenas 1 em 10 homens faça o mesmo.

Segregação na educação e no mercado de trabalho, em alguns setores e profissões, verifica-se uma tendência à sub-representação das mulheres, estando patente, em outros, uma excessiva representação masculina, nomeadamente em cargos de gestão e de decisão.

Em alguns países, as profissões predominantemente exercidas por mulheres, como o ensino ou as vendas, proporcionam salários inferiores aos conferidos por profissões predominantemente exercidas por homens, ainda que requeiram o mesmo nível de experiência e de formação.


Principais Consequências das Disparidades Salariais


Estima-se que em média, o valor das reformas das mulheres seja inferior em 38,6% do que a dos homens, aumentando o risco de pobreza da mulher na terceira idade.

A situação precária das mulheres idosas é uma consequência direta da disparidade salarial. Como consequência direta as mulheres auferem reformas e pensões mais baixas  e estão mais expostas ao risco de pobreza.

Em 2016, 24,3% das mulheres europeias vivia em risco de pobreza e exclusão social.




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