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Atrair mais mulheres para carreiras tecnológicas é um imperativo económico. De acordo com um estudo da Comissão Europeia, “Women active in the ICT sector”, a entrada de mais mulheres no sector digital significaria um aumento anual de 9 mil milhões de euros ao PIB da União Europeia.
Numa altura em que a economia digital e o sector das tecnologia estão em franca expansão o número reduzido de mulheres no sector tecnológico tem limitado a existência de profissionais qualificados nesta área, repercutindo-se no crescimento e desenvolvimento do próprio sector..
O sector das tecnologias emprega cerca de 8.4 milhões de pessoas, no entanto, apenas 17,2% são mulheres. Estima-se que com a entrada de mais mulheres no sector digital significaria um aumento anual de 9 mil milhões de euros ao PIB da União Europeia.
O sector das tecnologias seria amplamente beneficiado com a entrada de mais mulheres, impulsionado decisivamente o seu crescimento e criação de riqueza na Europa. Promover as mulheres no sector tecnológico daria um impulso à economia e permitirá a plena participação na sociedade.
Na União Europeia, apenas 17,2 % dos 8.4 milhões de pessoas que trabalham na área das TIC são mulheres.
De acordo com o Eurostat, cerca de 8.4 milhões de pessoas que estavam empregadas na União Europeia como especialistas em TIC em 2017.
As mulheres encontram-se particularmente sub-representadas, os números mostram que apenas 1. 4 milhões de pessoas que trabalham no sector das tecnologias são do sexo feminino, o que corresponde a 17,2 % do mercado laboral das TIC na UE.
Entre os piores resultados estão países encontram-se a Hungria (8,9%) e a República Checa (9,3%). Entre os melhores aparecem a Bulgária (26,5%), Roménia e Lituânia, ambos com 25,7%.
Em Portugal o número de mulheres especialistas que trabalham nas áreas das tecnologias é inferior à média da europeia (14,4%).
Competências e educação para o mundo digital
Estima-se que o sector das tecnologias irá criar 500 000 novos postos de trabalho até 2020. Infelizmente, as mulheres europeias correm o risco de passar ao lado desta oportunidade.
Para contrariar a tendência atual é necessário incentivar as raparigas e as mulheres mais jovens a escolher uma carreira profissional neste sector.
Competências e educação para o mundo digital são os elementos-chave para incentivar a participação das mulheres e raparigas na esfera digital e no desenvolvimento tecnológico.
Como tal, é necessário ultrapassar os estereótipos de género que descrevem as carreiras nas TIC enquanto “domínio” do masculino e que desencorajam que as mulheres de participar plenamente no sector das tecnologias e da inovação.
Apesar do aumento da percentagem de mulheres no conjunto dos diplomados com títulos universitários em todos os domínios na Europa, a participação das mulheres nos sectores digital e das TIC não melhorou muito nos últimos anos.
Em 2016, mais de 1,3 milhões de pessoas que estudavam na área das tecnologias de informação e comunicação na UE. No entanto, apenas um em cada seis estudantes na área das TIC eram do sexo feminino (16,7%).
As variações são muitos significativas entre os países da UE, oscilando entre países com menos de 10% Holanda (6,3%), Bélgica (8,1%) e o Luxemburgo (9,6%) -, aos mais de 30% alcançados pela Bulgária (33%), Roménia (31%) e a Grécia e Suíça ambos com 29%. Portugal encontra-se abaixo da média europeia com 13,3%. Acresce que, apenas 20,8% dos estudantes de doutoramento em TIC são mulheres.
O Dia Internacional das Jovens Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) – «Girls in ICT Day» é uma iniciativa da União Internacional de Telecomunicações (UIT), organismo das Nações Unidas responsável pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com o objectivo de aumentar a consciencialização das jovens mulheres sobre as oportunidades de carreiras nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). O “Girls in ICT Day” é todos os anos comemorado na 4ª quinta-feira de abril.
por, Susana Pereira
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