Joênia Batista de Carvalho, ativista pelos direitos de comunidades indígenas no Brasil, vence prémio de direitos humanos das Nações Unidas.
Joênia é ativista pelos direitos de comunidades indígenas no Brasil. No dia em que celebrava a vitória de eleição como primeira deputada federal com a comunidade na Amazônia recebeu notícia da distinção do Prémio de Direitos Humanos da ONU 2018.
Entre eles está a brasileira Joênia Batista de Carvalho, também conhecida por Joênia Wapichana. A defensora dos direitos humanos de comunidades indígenas foi a primeira mulher indígena a tornar-se advogada no país, e eleita este ano deputada federal.
Joênia acredita que a distinção poderá ajudar a “proteger os povos indígenas” e dedica o prémio a “todas as mulheres indígenas”.
“Quando eu levo a palavra como primeira mulher indígena formada no Brasil, é justamente para dar um incentivo, para que essa minha imagem possa ser reproduzida, multiplicada dentro dos povos indígenas”, afirmou Joênia em entrevista em à ONU News, depois de receber a notícia da distinção.
Criado pela Assembleia Geral da ONU em 1966, o prémio vai na décima edição, e este ano coincide com o aniversário dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A entrega acontecerá em dezembro, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, integrando as comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos.