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Homens e mulheres, rapazes e raparigas, em situação vulnerável, são vítimas de tráfico humano, servidão, trabalho forçado, trabalho infantil, casamento forçado, exploração sexual, exploração para pagamento de dívida.
O Dia Internacional da Abolição da Escravatura foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2004 e é celebrado a 2 de dezembro para evitar que trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos combinados, entre muitos outros, continuem a ser praticados.
A data lembra a assinatura da Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, a 2 de dezembro de 1949.
As novas estimativas globais da escravatura moderna, revelam que é cada vez mais urgente implementar medidas imediatas e eficazes no combate à escravatura moderna, correndo o risco de falhar o objectivo 8.7 da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
Só nos últimos cinco anos, 89 milhões de pessoas foram submetidas a várias formas de escravatura moderna por um período que varia de alguns dias a cinco anos.
Por isso, é cada vez mais urgente pedir ao mundo e unir todos os esforços no sentido de “tomar medidas imediatas e eficazes para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de pessoas, e assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo recrutamento e utilização de crianças-soldado, e até 2025 acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas”.
Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder
As mulheres e as meninas são mais afetadas por este flagelo, somando quase 29 milhões do total de pessoas afetadas pela escravatura moderna, ou seja, mais de sete em cada dez pessoas (71%).
Uma em cada quatro vítimas de escravatura moderna são crianças.
As crianças representam 37% das vítimas de casamentos forçados, 21,3% de exploração sexual forçada e 19% do trabalho forçado.
Quase de metade das vítimas tinha menos de 15 anos no momento do casamento (44%).
A vítima mais jovem da amostra tinha 9 anos quando foi forçada a casar.
Muitas delas estão envolvidas em trabalhos perigosos pondo em risco a sua saúde, segurança e desenvolvimento moral. Um grande número das crianças submetidas a trabalho infantil encontra-se fora do sistema educativo.
Na faixa etárias entre os cinco e os 14 anos, há 36 milhões de crianças que trabalham e não estão escolarizadas.
25 milhões de pessoas vítimas de trabalho forçado. 150 biliões de dólares de lucros ilegais.
A escravidão moderna está em toda parte, mas passa despercebida pela maioria de nós. Hoje existem mais pessoas em situação de escravidão do que em qualquer outro momento da história.
Há mais de 25 milhões de crianças, mulheres e homens que vivem em situação de escravidão moderna, o equivalente a 3 em cada 1.000 pessoas em todo o mundo.
Se vivessem todas numa única cidade, seria uma das maiores cidades do mundo.
Existem mais de 1,5 milhões de pessoas que trabalham em condições escravatura em todos os continentes do mundo desde a Europa, à América do Norte, ao Japão e à Austrália.
Os países desenvolvidos e da Europa são os que mais lucram com a escravatura moderna.
O lucro anual por vítima de trabalho forçado é muito mais alto em países desenvolvidos e na União Europeia do que em qualquer outra parte do mundo.
A maior parte das pessoas vítimas da escravatura moderna trabalha em indústrias como agricultura, pesca, construção, confecção têxtil, mineração, serviços e trabalho doméstico.
Cerca de uma em cada cinco pessoas são vítimas de exploração sexual.
A escravatura moderna é um dos negócios mais rentáveis do mundo
Um estudo recente da Organização Internacional do trabalho estimou que a escravatura moderna gera mais de 150 biliões de lucro todos os anos, o equivalente à soma dos lucros das quatro empresas mais rentáveis do mundo.
A escravatura moderna é uma grave violação dos direitos humanos e um atentado à integridade e dignidade das suas vítimas.
Hoje a servidão, o trabalho forçado, o trabalho escravo, o tráfico de seres humanos, a prostituição forçada, incluindo de crianças, a exploração sexual, os casamentos forçados e o trabalho infantil constituem as novas formas de escravidão moderna.
Um crime hediondo que exige todos os esforços para proteger os cidadãos e as cidadãs mais vulneráreis. Por detrás de cada vítima está um ser humano, privado da sua liberdade e tratado como uma mercadoria para a obtenção de lucro.
Junte-se à luta contra a escravatura moderna e todas as formas de negação dos direitos e da dignidade do ser humano. #EndSlavery
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