146 homens vítimas de violência sexual procuraram o apoio da Quebrar o Silêncio nos primeiros 2 anos
A Quebrar o Silêncio é a primeira associação portuguesa de apoio especializado para homens sobreviventes de violência sexual. Além dos serviços de apoio que disponibiliza, desenvolve trabalho junto das escolas para a prevenção da violência sexual e na promoção de masculinidades cuidadoras.
Nos dois primeiros anos de atividade, a associação Quebrar o Silêncio registou um total de 247 pedidos de apoio, dos quais 146 foram homens sobreviventes de violência sexual, com uma média de idades de 34 anos, sendo que o homem mais novo tinha 18 anos e o mais velho 77 anos.
São homens que, na sua maioria, falam do abuso de que foram vítimas pela primeira vez e que, também pela primeira vez, procuram apoio. Na maior parte dos 146 casos, foi a primeira vez que procuraram ajuda e fizeram-no 20 a 30 anos depois do abuso ocorrer.
De acordo com os dados da associação, na maioria dos casos o abusador é homem e a agressão ocorreu ou no seio da família ou por alguém conhecido, sobretudo na infância ou na pré-adolescência.
Ângelo Fernandes, fundador da associação, destaca a importância de quebrar barreiras, crenças e estereótipos relacionados com a violência sexual masculina que ainda se encontram enraizados na sociedade.
“São obstáculos que precisam de ser desconstruídos com igual cuidado para que, cada vez mais, seja reconhecido e aceite que os homens e rapazes também são vítimas de violência sexual.”
Para assinalar o segundo aniversário da associação, a Quebrar o Silêncio uma campanha de divulgação e sensibilização sobre o abuso sexual de homens e rapazes.
No combate contra a violência sexual, é fundamental que nenhuma vítima/sobrevivente – seja homem ou mulher – fique sem apoio.
146 homens vítimas de violência sexual procuraram o apoio da Quebrar o Silêncio nos últimos 2 anos.
Não está sozinho!
Saiba como pode ter apoio em www.quebrarosilencio.pt
A Quebrar o Silêncio é a primeira associação portuguesa de apoio especializado para homens sobreviventes de violência sexual. Além dos serviços de apoio que disponibiliza, desenvolve trabalho junto das escolas para a prevenção da violência sexual e na promoção de masculinidades cuidadoras.