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Quase 10 milhões de pessoas no Iémen continuam a passar fome com alimentos disponíveis mas inacessíveis, nos arredores da cidade portuária de Hudaydah, desde setembro do ano passado.
O alerta foi dado esta segunda-feira pelo enviado especial das Nações Unidas ao país, Martin Griffiths, e pelo coordenador da ajuda humanitária, Mark Lowcock.
Num comunicado conjunto, os dois responsáveis da ONU apelaram às partes em conflito para permitirem o acesso dos trabalhadores humanitários ao armazém do Programa Alimentar Mundial. A urgência de aceder ao complexo “cresce de dia para dia”, sublinham.
“Garantir o acesso aos silos é uma responsabilidade de todas as partes em conflito no Iémen. Com um acesso seguro, a ONU pode fazer chegar estes alimentos tão urgentemente necessitados”, adiantaram os responsáveis da ONU.
Responsáveis da ONU apelam às partes em conflito para permitirem o acesso dos trabalhadores humanitários ao armazém do Programa Alimentar Mundial.
O conflito armado no Iémen começou em 2014, quando os rebeldes xiitas houthis ocuparam a capital, Sanaa, e várias províncias do país, e generalizou-se a partir da intervenção militar da coligação sunita, liderada pela Arábia Saudita, em março de 2015.
Segundo a ONU, o país é palco da maior crise humanitária do mundo, com milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar e dependentes da ajuda internacional.
De acordo com um balanço parcial da Organização Mundial de Saúde, a guerra no Iémen já causou mais de 10.000 mortos e 60.000 feridos desde 2015.
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