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A ciência e a igualdade de género são dois fatores vitais para levar a cabo com sucesso a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Ao longo dos últimos 15 anos, a comunidade global fez muitos esforços para inspirar e envolver as mulheres e raparigas na ciência, mas, infelizmente, muitas continuam a ser excluídas desta área.
Não obstante os progressos, as desigualdades de género no domínio da ciência tendem a persistir. Em 2017, muito embora 48% dos doutorados da UE fossem mulheres, apenas 34% dos investigadores eram mulheres.
Na União Europeia mais de 17 milhões de pessoas trabalham nas áreas da ciências e engenharia. No entanto, apenas 7 milhões são mulheres.
De acordo com o Eurostat, das cerca de 17,6 milhões de pessoas estavam empregadas na união europeia como cientistas e nas áreas das engenharias, mas apenas 7, 1 milhões (41%) são mulheres. Portugal tem a quarta 4.ª maior taxa de mulheres engenheiras e cientistas
Mais de metade de engenheiros/as e cientistas em Portugal são mulheres (51%), a quarta maior taxa entre os Estados-membros e dez pontos acima da média da União Europeia (UE 41%).
Decorrente do forte investimento em capital escolar, a proporção de mulheres nas ciências e na Europa está aumentar. No entanto a a sub-representação das mulheres nas disciplinas e carreiras científicas ainda persiste.
Os dados mais recentes da Comissão Europeia indicam que as mulheres representam 48% dos doutorados da UE (UE-28), mas constituem apenas 34% dos investigadores e 24% dos investigadores de nível superior (grau A).
A presença muito reduzida de mulheres nos cargos académicos e de tomada de decisão mais elevados em instituições científicas e universidades, baseados em preconceitos, que limitam a ascensão das mulheres a cargos de topo nas suas carreiras.
A proporção muito reduzida de mulheres ocupa cargos académicos de maior destaque, também designado “teto de vidro” continua a bloquear o acesso a posições de topo, nomeadamente na liderança de instituições de ensino superior (22%).
Esta segregação de género em hierarquias universitárias e escolares reflete-se na discrepância salarial não ajustada entre homens e mulheres. A diferença salarial entre homens e mulheres nas ciências e investigação é de 17%.
Estereótipos profundamente enraizados são um dos principais obstáculos para a carreira das mulheres na área das ciências, na investigação e tecnologias. Tradicionalmente, as sociedades percecionam algumas profissões como sendo tipicamente masculinas e outras femininas, condicionando as escolhas e percursos académicos e profissionais de rapazes e raparigas.
Estes estereótipos conduzem a uma fraca representatividade das mulheres no domínio da ciência e da engenharia.
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