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A taxa de abandono escolar alcançou o mínimo histórico no ano passado, fixando-se nos 11,8%.
Portugal volta a registar progressos na redução do abandono escolar precoce.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao ano de 2018, a percentagem de jovens entre os 18 e os 24 anos, em Portugal Continental, que não concluiu o 12º ano, nem está a estudar, caiu para o valor mais baixo de sempre, 11,8%.
Se recuarmos ao início do século, quase metade dos alunos portugueses abandonava a escola antes do tempo (cerca de 43,6%). Em 2011, mais de um em cada cinco jovens abandonavam a escola antes de terminar os estudos (23%). Em 2015, desceu para 13,7%, e em 2017 ficou nos 12,6%. No último ano, Portugal alcançou o valor mais baixo alguma vez registado (11,8%).
No entanto, estes indicadores ainda ficam aquém da meta estabelecida pela União Europeia, de para 2020, de reduzir para 10% a taxa de abandono escolar precoce. A descida para 11,8% coloca o país a 1,8 pontos percentuais mais próximo de a alcançar o objectivo.
Considerando as cinco regiões de Portugal continental (NUT II), a região Norte foi a que registou uma evolução mais positiva desta taxa, de 2,7 p.p. em relação a 2017, estando agora a taxa de abandono nos 10,1%.
Na região Centro a taxa de abandono escolar precoce é de 10,5%, mantendo-se inalterada relativamente a 2017. As regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve registam subidas desta taxa, em contraciclo com a taxa média, registando, respetivamente, em 2018, os seguintes valores: 11,1%, 14,3% e 20,1%.
De acordo com os últimos dados do Eurostat (2017), em Portugal 12,6% dos jovens entre os 18 e os 24 anos saíram demasiado cedo do sistema de educação e formação. Enquanto que a média da União Europeia foi de 10,6%.
As maiores taxas de abandono escolar precoce em 2017 registaram-se em Malta (18,6%), Espanha (18,3%), Roménia (18,1%) e Itália (14%). Por outro lado, a a Croácia (3,1%), Eslovénia (4,3%), Polónia (5%) e Irlanda (5,1%) destacavam-se pelas taxas de abandono escolar mais baixas.
Embora os números mais recentes sublinhem os progressos alcançados é necessário continuar os esforços na garantia do acesso à formação e educação.
O abandono escolar precoce continua a ser um problema que afecta um em cada dez jovens na União Europeia, e constitui um obstáculo sério à realização do objectivo da União Europeia de reduzir a atual taxa média de abandono escolar para menos de 10 % até 2020.
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