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As Nações Unidas comemoram neste 02 de outubro o Dia Internacional da Não-violência. A data foi escolhida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em homenagem ao dia do nascimento do líder indiano Mahatma Ghandi.
Mahatma Gandhi foi um dos maiores líderes pacifistas da história, levando multidões a conhecer e a praticar o significado da não-violência, na sua luta pela independência da Índia. Certa vez, o líder indiano comentou: “Posso até estar disposto a morrer por uma causa, mas nunca a matar por ela!”.
De acordo com a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que estabelece a comemoração, o Dia Internacional da Não-violência é uma ocasião para “disseminar a mensagem da não-violência, através da educação e conscientização pública”. A resolução reafirma “a relevância universal do princípio da não-violência” e o desejo “de garantir uma cultura de paz, tolerância, compreensão e não-violência”.
Artigo de Opinião
Está nas nossas mãos a possibilidade de construir a mudança para as gerações futuras: transformando os conflitos em sociedades mais pacíficas, as diferenças em diversidade e o ódio em tolerância.
No Dia Internacional da Não-violência assumimos o compromisso de lutar pela paz e uma cultura de não-violência, exemplificada pela vida de Mahatma Gandhi, que nasceu neste dia há 150 anos. Superar as divisões, encontrar soluções pacíficas para as diferenças é o único caminho a seguir, na construção de um mundo mais seguro, tolerante e pacífico.
Sabemos que uma cultura de não-violência começa pela afirmação dos valores comuns do pluralismo, da tolerância, da igualdade e da dignidade de todos os seres humanos, mas não termina aí. É necessário travar as divisões da sociedade, de abrir caminhos à inclusão e de garantir a universalidade dos direitos humanos.
Os discursos de ódio e da intolerância são uma das principais causas do racismo e da xenofobia nas sociedades contemporâneas. Vemos, por isso, com preocupação os crescentes ataques violentos e crimes de ódio contra migrantes e refugiados/as, cada vez mais presentes nos discursos políticos influenciados pela retórica anti-imigração, que exploram a ideia de ameaça das fronteiras e da segurança. Alimentando o sentimento anti-imigração e anti-refugiados/as, quando estamos perante uma crise humanitária sem precedentes.
Promover a paz e a cultura da não-violência passa por rejeitar os discursos de ódio, da xenofobia e do preconceito. São necessárias novas formas de solidariedade e ação conjunta numa cultura de diálogo, de forma a garantir as bases sólidas de defesa dos direitos humanos e erradicar todas as formas de discriminação e de violência, especialmente contra grupos e civis mais vulneráveis.
Está nas nossas mãos a possibilidade de construir a mudança para as gerações futuras: transformando os conflitos em sociedades mais pacíficas, as diferenças em diversidade e o ódio em tolerância.
No Dia Internacional da Não-violência a ACEGIS apela à construção da cultura da paz, da não-violência e do respeito pela diversidade cultural e diálogo entre os povos, através da promoção dos valores da cidadania, da igualdade e dos direitos humanos.
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Intervimos ativamente para a construção e mudança de paradigma da Economia Social e Solidária.
Pela construção de uma sociedade mais justa, paritária e inclusiva.