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A população mundial está a envelhecer a ritmo acelerado. De acordo com os dados do World Population Prospects:a Revisão de 2019 das Nações Unidas, até 2050, uma em cada cinco pessoas no mundo terá mais de 60 anos.
Em 2050, uma em cada quatro pessoas que vivem na Europa e na América do Norte poderá ter 65 anos ou mais. Em 2018, e pela primeira vez na história, as pessoas com 65 anos ou mais ultrapassavam as crianças com menos de cinco anos de idade no mundo. Prevê-se que o número de pessoas com mais de 80 anos deverá triplicar de 143 milhões em 2019 para 426 milhões em 2050.
Todos/as devemos aceitar a inevitabilidade do envelhecimento. O que não podemos aceitar é que a velhice traga consigo um menor acesso no gozo pleno de todos os direitos humanos.
O envelhecimento da população é um dos maiores desafios das sociedades atuais, que exige uma transformação das políticas e estratégias que promovam o envelhecimento ativo, digno e saudável permitindo que as pessoas idosas tenham acesso a serviços de apoio especializados, que se traduzam em qualidade de vida.
Este reconhecimento tem implicações ao nível dos sistemas públicos de saúde, pensões e proteção social, que terão de se adaptar no sentido de assegurar a prestação de cuidados adequados e, simultaneamente, manter a sua sustentabilidade financeira.
Acresce que com a eclosão da pandemia da COVID-19, as pessoas idosas enfrentam maiores riscos e estão sujeitas a impactos negativos e desproporcionais nos seus direitos fundamentais. Por isso, é urgente uma melhor compreensão do envelhecimento e na forma de prestar serviços e cuidados de saúde às populações envelhecidas, reconhecendo que o desenvolvimento só será possível através da participação e inclusão plena das pessoas de todas as idades.
Os instrumentos de direitos humanos e de proteção às pessoas idosas existentes devem ser usados de forma mais eficaz, no sentido de garantir a proteção dos direitos à saúde, a um padrão de vi adequado e à igualdade perante a lei.
Todos/as devemos aceitar a inevitabilidade do envelhecimento. Envelhecer não diminui a dignidade inerente aos direitos fundamentais das pessoas idosas. O que não podemos aceitar é que a velhice traga consigo um menor acesso e gozo pleno de todos os direitos humanos.
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