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10 de outubro
Dia Mundial da Saúde Mental

Quase um quinto da população portuguesa (18,4%) sofre de doença mental

Assinala-se hoje, 10 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental. Quase um quinto da população portuguesa (18,4%) sofre de doença mental.

De acordo com o relatório Health at a Glance 2018, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), 18,4% da população portuguesa sofre de doença mental, onde se inclui ansiedade, depressão ou problemas com o consumo de álcool e drogas.

De acordo com o relatório da OCDE, “mais de uma em cada seis pessoas nos países europeus sofre de um problema mental”. A média europeia é de 17,3%, ou seja, as estimativas apontam para perto de 84 milhões de pessoas sofrem de doença mental.

Defender a melhoria da Saúde Mental enquanto elemento prioritário

De acordo com o relatório, a saúde mental é fundamental para o bem-estar individual, bem como para a participação social e económica. Contudo, de acordo com estimativas recentes, mais de uma em cada seis pessoas nos países da UE teve um problema de saúde mental em 2016, o equivalente a cerca de 84 milhões de pessoas. Sendo que em 2015, a morte de mais de 84 000 pessoas nos países da UE foi atribuída a doenças mentais ou ao suicídio.

Os problemas mais comuns são ansiedade, com uma estimativa de 25 milhões de pessoas a viver com este problema, seguido de depressão, que afeta 21 milhões de pessoas. Estima-se que 11 milhões de indivíduos na Europa tenham problemas de consumo de álcool e/ou drogas. Doenças mentais graves como a doença bipolar afeta quase cinco milhões de pessoas e a esquizofrenia 1,5 milhões.

“Os custos totais dos problemas de saúde mental estão estimados em mais de 4 % do PIB – ou seja, mais de 600 mil milhões de euros – nos 28 países da UE»

Os custos económicos e sociais das doenças mentais são substanciais, sendo estimados em mais de 4 % do PIB – ou seja, mais de 600 mil milhões de euros – nos 28 países da UE.

A despesa direta em cuidados de saúde ascende a 190 mil milhões de euros (ou 1,3 % do PIB), as despesas em programas de segurança social correspondem a 170 mil milhões de euros (1,2 % do PIB). Os custos indiretos para o mercado de trabalho resultantes da redução do emprego e da produtividade representam 240 mil milhões de euros (1,6 % do PIB).

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