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25 de março, Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravatura
Todos os anos, centenas de milhares de pessoas são vítimas da escravatura moderna. Homens e mulheres, rapazes e raparigas, em situação vulnerável, são vítimas de tráfico humano, servidão, trabalho forçado, trabalho infantil, casamento forçado, exploração sexual, exploração para pagamento de dívida, bem como outras formas de exploração. Um crime hediondo contra a humanidade.
As novas estimativas globais da escravatura moderna, revelam que é cada vez mais urgente implementar medidas imediatas e eficazes no combate à escravatura moderna, correndo o risco de falhar o objectivo 8.7 da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
Só nos últimos cinco anos, 89 milhões de pessoas foram submetidas a várias formas de escravatura moderna por um período que varia de alguns dias a cinco anos.
Estimativas recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) calculam o número de vítimas do trabalho forçado, incluindo a exploração sexual forçada, em 40,3 milhões de pessoas em todo o mundo, 10 milhões são crianças.
Existem mais de 1,5 milhões de pessoas que trabalham em condições escravatura em todos os continentes do mundo desde a Europa, à América do Norte, ao Japão e à Austrália.
Os países desenvolvidos e da Europa são os que mais lucram com a escravatura moderna.
O lucro anual por vítima de trabalho forçado é muito mais alto em países desenvolvidos e na União Europeia do que em qualquer outra parte do mundo.
Em todo o mundo, 40,3 milhões de pessoas vítimas da escravatura moderna: 24,9 milhões de pessoas foram submetidas a trabalho forçado e 15,4 milhões de pessoas tiveram de casar contra a sua vontade.
As mulheres e as meninas são mais afetadas por este flagelo, somando quase 29 milhões do total de pessoas afetadas pela escravatura moderna, ou seja, mais de sete em cada dez pessoas (71%).
Uma em cada quatro vítimas de escravatura moderna são crianças.
As crianças representam 37% das vítimas de casamentos forçados, 21,3% de exploração sexual forçada e 19% do trabalho forçado.
O trabalho infantil, por seu lado, envolve 152 milhões de crianças – 64 milhões de meninas e 88 milhões de meninos. Ou seja, uma em cada dez crianças de todo o mundo.
Muitas delas estão envolvidas em trabalhos perigosos pondo em risco a sua saúde, segurança e desenvolvimento moral. Na faixa etárias entre os cinco e os 14 anos, há 36 milhões de crianças que trabalham e não estão escolarizadas.
Hoje a servidão, o trabalho forçado, o trabalho escravo, o tráfico de seres humanos, a prostituição forçada, incluindo de crianças, a exploração sexual, os casamentos forçados e o trabalho infantil constituem as novas formas de escravidão moderna.
Um crime hediondo que exige todos os esforços para proteger os cidadãos e as cidadãs mais vulneráveis. Por detrás de cada vítima está um ser humano, privado da sua liberdade e tratado como uma mercadoria para a obtenção de lucro.
Junte-se à luta contra a escravatura moderna e todas as formas de negação dos direitos e da dignidade do ser humano. #EndSlavery
Apoie o tratado internacional para ajudar a acabar com a escravatura moderna.
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