Esta resposta prevê um acolhimento de caráter temporário, acautelando todo o apoio e intervenção que estas crianças e jovens possam necessitar. Posteriormente, serão encaminhadas para respostas subsequentes adequadas às suas expetativas e aos seus projetos de vida.
O acolhimento e integração de pessoas refugiadas tem sido uma prioridade do Governo, num esforço contínuo que envolve Estado central, autarquias locais, setor social bem como a sociedade civil, e que tem sido reconhecido pela ONU, incluindo a Agência das Nações Unidas para as Migrações – OIM, pela União Europeia e pelo Conselho da Europa. Uma prioridade que se tem traduzido também na participação ativa de Portugal no esforço europeu, nos diferentes programas de acolhimento e integração de requerentes e beneficiários de proteção internacional.
Neste âmbito, Portugal respondeu também, de imediato e de forma positiva, à necessidade de acolhimento de mais de 13.800 menores não acompanhados no espaço da União Europeia e ao apelo da Grécia para a recolocação de 5.500 destas crianças e jovens, prestando-se a fazer o acolhimento de até 500, reconhecendo a sua especial vulnerabilidade e defendendo o compromisso de solidariedade. A data de chegada dos próximos grupos será definida após este primeiro acolhimento.