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O Dia Internacional da Igualdade Salarial, a ser comemorado anualmente a 18 de setembro, foi estabelecido em 2019 pela Assembleia Geral da ONU, que expressou profunda preocupação com o lento progresso no empoderamento económico das mulheres, a desvalorização do trabalho tradicionalmente desempenhado por mulheres e as desigualdades salariais entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
O relatório atribui a desigualdade económica entre homens e mulheres a vários fatores. Estes incluem níveis persistentemente baixos de mulheres em posições de gestão ou de liderança, estagnação salarial, participação na força de trabalho e rendimento. As mulheres foram atingidas por um triplo golpe: primeiro, são mais representadas em muitas das funções mais atingidas pela automação, por exemplo, funções administrativas e de retalho.
Segundo, não há mulheres suficientes a ingressar nas profissões – frequentemente, mas não exclusivamente, voltadas para a tecnologia – onde o crescimento salarial foi mais pronunciado. Como resultado, acontece com demasiada frequência as mulheres no mundo do trabalho encontrarem-se em categorias de salários médios e baixos, que estão estagnadas desde a crise financeira de há 10 anos.
Em terceiro lugar, fatores perenes, como falta de infraestrutura de atendimento e falta de acesso ao capital, limitam em grande medida as oportunidades da força de trabalho das mulheres. As mulheres passam pelo menos o dobro do tempo em atendimento e trabalho voluntário em todos os países onde os dados estão disponíveis, e a falta de acesso ao capital impede as mulheres de exercer atividade empreendedora, outro fator importante para o rendimento.
O direito ao trabalho é condição essencial à efetivação da igualdade de direitos, na independência económica e na realização profissional, pessoal e social das mulheres. É condição essencial na construção de uma sociedade mais justa, paritária e desenvolvida.
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