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O Dia Internacional da Rapariga foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011, com o objetivo de promover a proteção dos direitos das meninas e raparigas pelo mundo e a eliminação das discriminações de que ainda são alvo.
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável
Alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável implica assegurar que todas as raparigas têm condições para realizar o seu potencial e participar em igualdade de direitos e oportunidades em todas as esferas da sua vida.
O mais recente relatório anual do Fundo de População da ONU, Situação da População Mundial 2020, estima que 4,1 milhões de meninas serão submetidas à mutilação genital feminina ainda este ano; e que 33 mil meninas, todos os dias, são obrigadas a casar, comprometendo os direitos e o futuro de 12 milhões de meninas em todo o mundo.
Além disso, uma preferência extrema por filhos em vez de filhas em alguns países alimentou a seleção de sexo ou a negligência extrema, resultando em 140 milhões de “mulheres desaparecidas”, que poderiam ter sobrevivido num mundo sem discriminação.
Todos os anos, 12 milhões de raparigas casam antes dos 18 anos, quase uma menina a cada cerca de três segundos. Uma em cada sete casa antes dos 15 anos.
O casamento infantil, precoce ou forçado, afeta a vida de milhões de meninas em todo o mundo. Globalmente, estima-se que 700 milhões de meninas e mulheres vivas hoje se casaram antes de completarem 18 anos.
Mais de 200 milhões de raparigas e mulheres foram vítimas de mutilação genital feminina em todo o mundo, incluindo 500 000 que vivem na Europa. A nível mundial, calcula-se que 3,9 milhões de raparigas estão anualmente em situação de risco.
De acordo com novas pesquisas do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), estima-se que cerca de 68 milhões de mulheres e raparigas poderão ser submetidas a esta prática até 2030.
Em todo o mundo, hoje, mais de 130 milhões de meninas em idade escolar estão fora da escola. A educação das raparigas é um direito fundamental e é também uma alavanca poderosa para o desenvolvimento.
Todos os dias, milhões de meninas de todo o mundo vêm seu direito à educação negado e impedidas de ir à escola, de saber ler e escrever. É necessário promover e proteger o direito à educação das raparigas e aumentar a conscientização sobre suas necessidades e potencial.
Em todo o mundo, cerca de 15 milhões de meninas de 15 a 19 anos sofreram sexo forçado durante a vida.
A violência contra as Mulheres e Raparigas é internacionalmente reconhecida como uma violação grave dos seus direitos humanos, uma manifestação das relações, historicamente desiguais, entre homens e mulheres, baseada no género.
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