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O último Índice de Igualdade de Género do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) mostra que a pontuação geral para a União Europeia (UE), em 2018, é de 67,9 pontos, o que evidencia a necessidade urgente de progresso em todos os Estados-Membros. A pontuação aumentou apenas 0,5 pontos desde 2017 e 4,1 pontos desde 2010.
O progresso é lento na União Europeia, que, se continuar a este ritmo, demorará 60 anos a alcançar a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.
Entre os Estados-membros, Suécia, Dinamarca e França lideram o Índice da Igualdade de Género, com apenas mais sete a situarem-se acima da média da UE.
Os países que mais evoluíram desde 2010, altura em que o Índice começou a ser publicado, são Itália, Luxemburgo e Malta, enquanto Grécia, Hungria e Roménia são os que ficam mais para trás.
Os resultados do índice, coloca Portugal no 16.º lugar do ranking europeu, com 61,3 pontos, um aumento de 7,6 pontos desde 2010, e depois de ter ocupado o 21.º lugar, em 2005. No entanto, a pontuação continua a ser inferior (menos 6,6 pontos) em relação à média da UE28.
Nas seis áreas avaliadas (trabalho, rendimento, conhecimento, tempo, poder e saúde) os domínios globais em que Portugal apresenta melhor desempenho desde 2010, continuam a ser a saúde 84,6 pontos), o trabalho (72,9) e o rendimento (72,8 pontos).
O domínio em que Portugal tem pontuação mais baixa é o do tempo (47,5 pontos), substancialmente abaixo da média europeia (63,6 pontos em 2018), apesar do incremento de 8,8 pontos desde 2010.
Portugal apresenta um dos maiores gaps na UE na percentagem de mulheres e de homens que, todos os dias, fazem tarefas domésticas e cozinham (78,1% de mulheres e apenas 18,8% de homens). Destaca-se também a persistente segregação sexual na educação e profissões em Portugal, representando as mulheres apenas 16% das pessoas especialistas e 19% das diplomadas nas Tecnologias de Informação e Comunicação.
O domínio do poder é aquele em que Portugal regista o maior progresso, alcançando o 13º lugar no ranking nesta área, fruto dos avanços legislativos e a introdução das leis da paridade e da representação equilibrada em cargos de decisão, bem como o aumento do número de mulheres no Governo.
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