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Em memória do meio milhão de pessoas ciganas assassinadas, pelo regime nazis, durante a Segunda Guerra Mundial.
Publicação atualizada em 25/01/2022
Assinalam-se hoje os 77 anos da libertação pelas tropas aliadas do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, símbolo máximo da barbárie, do ódio e da intolerância. É nossa responsabilidade comum lembrar as atrocidades cometidas no passado recente, de forma a prevenir que no futuro sejam cometidos crimes semelhantes contra a humanidade.
Numa altura em que somos testemunhas do aumento de discursos extremistas e de cariz odioso contra a comunidade cigana, incluíndo os discursos políticos, lembramos os atos hediondos cometidos pelo regime nazi a esta minoria. Vítimas de um Holocausto esquecido que conduziu ao extermínio de meio milhão de pessoas ciganas, durante a Segunda Guerra Mundial.
A Europa atual confronta-se com o mesmo dilema de há 77 anos. Hoje, o racismo, a xenofobia e os discursos de ódio continuam generalizados e a agenda para os direitos humanos está a perder terreno para os movimentos autoritários e antidemocráticos.
As mesmas vítimas continuam a sofrer de discriminação, segregação e marginalização. Ostracizadas pela sociedade, confrontam-se com o preconceito, a intolerância e a exclusão social na sua vida diária. Numa mesma Europa que ainda não derrubou os muros da divisão, as amarras do ódio, do preconceito e todas as formas de discriminação baseadas na intolerância.
Uma mesma Europa que incita ao ódio, que fomenta o medo e a ameaça, contra minorias étnicas e grupos mais vulneráveis. Que exclui, marginaliza e segrega pessoas, através do fundamentalismo e da violência. Por isso, é cada vez mais urgente travar as divisões da sociedade.
Temos de permanecer vigilantes e rejeitar todos os discursos extremistas e de cariz odioso, para que as vítimas não se tornem novamente alvo de perseguição e ataque. A barbárie, o obscurantismo e o extremismo violento não podem ter lugar nas sociedades democráticas do século XXI.
Por, Susana Pereira
Fundadora da ACEGIS
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