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Secretário-geral, António Guterres, afirma que, pela primeira vez em décadas, o mundo passa pelo aumento de pobreza e fome; alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, diz que pandemia agravou as desigualdades.
O Dia Internacional dos Direitos Humanos é comemorado anualmente a 10 de dezembro, a data em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948. A Declaração é um documento importante que proclama os direitos inalienáveis das pessoas independentemente da sua raça, cor, religião, do sexo, idioma, da opinião política ou outra, origem nacional ou social, propriedade, do nascimento ou de outro estatuto. Disponível em mais de 500 idiomas, é o documento mundialmente mais traduzido.
Esta data é assinalada com o intuito de promover a defesa dos Direitos Humanos por todo o mundo, independentemente da raça, cor ou religião, do género, da língua, opinião política, da sua origem nacional ou social. O tema deste ano é “EQUALITY – Reducing inequalities, advancing human rights”.
O tema do Dia dos Direitos Humanos deste ano está relacionado à ‘Igualdade’ e ao Artigo 1 da DUDH – “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.
Os princípios de igualdade e não discriminação estão no cerne dos direitos humanos. A igualdade está alinhada com a Agenda 2030 e com a abordagem da ONU definida no documento Estrutura Compartilhada sobre Não Deixar Ninguém Para Trás: Igualdade e Não Discriminação no Coração do Desenvolvimento Sustentável . Isso inclui abordar e encontrar soluções para formas de discriminação profundamente enraizadas que afetaram as pessoas mais vulneráveis nas sociedades, incluindo mulheres e meninas, povos indígenas, afrodescendentes, LGBTI, migrantes e pessoas com deficiência, entre outros.
Igualdade, inclusão e não discriminação, em outras palavras – uma abordagem do desenvolvimento baseada nos direitos humanos – é a melhor forma de reduzir as desigualdades e retomar o nosso caminho para a concretização da Agenda 2030.
Em 2022, 274 milhões de pessoas irão precisar de algum tipo de ajuda humanitária e proteção.
Em 2022, 274 milhões de pessoas vão precisar de ajuda humanitária
183 milhões de pessoas que necessitam de uma assistência urgente em 63 países,
serão necessários 41 mil milhões de dólares para prestar ajuda
De acordo com o Global Humanitarian Outlook de 2022 (GHO 2022) publicado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), em 2022, um total de 274 milhões de pessoas irão precisar de assistência humanitária e proteção — um aumento significativo em relação aos 235 milhões de há um ano.
O documento aponta também que serão necessários 41 mil milhões de dólares (cerca de 36 mil milhões de euros) para prestar ajuda, no decorrer do próximo ano, a 183 milhões de pessoas que necessitam de uma assistência urgente em 63 países, pessoas essas que serão abrangidas pelos 37 planos de resposta humanitária conduzidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por organizações parceiras.
Em 2022, a ação humanitária precisará de se adaptar a novas e desafiadoras realidades . A pandemia COVID-19 está afetar muito os países em desenvolvimento, mas também devido a secas, inundações e outras crises climáticas ameaçaram os meios de subsistência das pessoas que vivem nas áreas rurais, além do conflito em curso e da instabilidade política.
O número de pessoas com insegurança alimentar aguda aumentou dramaticamente e o risco de fome agora é uma realidade. Em setembro, 161 milhões de pessoas enfrentavam insegurança alimentar aguda, das quais 45 milhões enfrentavam um risco iminente de fome – um aumento acentuado em comparação com 155 milhões em todo o ano de 2020.
Segundo o relatório, as duas regiões mais necessitadas continuam a ser o Médio Oriente e o Norte e Oeste de África, mas a região da África Central continua também a ter necessidades humanitárias agudas devido a crises prolongadas. Por outro lado, as necessidades na Ásia e Pacífico, na América Latina e Caraíbas e no Sul de África aumentaram nos últimos dois anos.
No Afeganistão, mais de 24 milhões de pessoas precisam de ajuda, com um dramático aumento das necessidades, impulsionado por repetidos choques económicos, políticos e a grave insegurança alimentar causada pela pior seca dos últimos 27 anos.
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