Sobre o Programa de Conciliação, Rosa Monteiro disse que o balanço «é muito positivo» e a prova está no «aumento gradual das empresas que aderem» e no «número muito significativo de empresas e entidades que já estão certificados».
A Secretária de Estado afirmou também que a pandemia demonstrou a necessidade e a utilidade das medidas para a conciliação, além de que a «adaptação é uma necessidade permanente do mercado de trabalho, que testa efetivamente a capacidade das organizações em momentos de crise como foram estes».
Rosa Monteiro referiu ainda que a discussão centra-se agora em encontrar formas híbridas de teletrabalho, que não penalizem o trabalhador e, sobretudo, quem tem a maior carga de responsabilidades domésticas e familiares, depois de muitas pessoas terem passado a trabalhar remotamente.
Entidades aderentes
Entre as 17 entidades que aderem hoje ao Pacto estão, por exemplo, o INEM, a Agência Portuguesa do Ambiente, as Universidades do Porto e de Aveiro, a empresa Transportes Urbanos de Braga, a Parpública ou o Centro Hospitalar do Baixo Vouga.
Há ainda 33 entidades certificadas com a norma NP4552:2016, das quais 21 já aderiram ao Pacto para a Conciliação, uma vez que há empresas que começaram e concluíram o processo de certificação antes de aderirem ao Pacto de Conciliação, enquanto as empresas que aderem ao Pacto estão obrigadas a fazer o processo de certificação.
Entre as 21 entidades que já aderiram ao Pacto e têm a certificação estão, por exemplo, a EPAL, a EUREST, a GEBALIS, a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, os municípios de Loulé, Olhão ou Tondela, a NOVADELTA ou a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.
O Pacto arrancou em 2018 com a adesão de 47 entidades, tendo esse número subido para 58 em 2019, entre 27 serviços ou organismos da administração pública, empresas públicas e instituições do ensino superior, 16 câmaras municipais e 15 empresas privadas, e que agora aumenta para 75.