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Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução declarando 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, para obter acesso pleno e igualitário e participação na ciência para mulheres e meninas.
Este dia destaca o papel importante que as mulheres têm na produção de conhecimento científico. E também pretende sensibilizar para importância de derrubar barreiras impostas pela desigualdade de género no acesso à educação e carreiras na área das ciências das ciência, tecnologia, engenharia e matemática – STEM.
De acordo com os últimos dados da UNESCO (2021), apenas 33% das investigadoras cientificas são mulheres,
Apenas 24 mulheres receberam o Prémio Nobel da física, química ou medicina desde Marie Curie, em 1903, em comparação com 613 homens.
Mais de 19,1 milhões de pessoas estavam empregadas na UE nas áreas da ciência e engenharia, mas apenas 7,8 milhões (41%) são mulheres. (Eurostat)
As mulheres e raparigas são partes fundamentais no desenvolvimento de soluções para melhorar a vida e para gerar um crescimento verde, inteligente e inclusivo que beneficie a humanidade como um todo.
Por isso, é necessário:
O Projeto Engenheiras por um dia promove. junto das estudantes de ensino não superior, a opção pelas engenharias e pelas tecnologias, desconstruindo a ideia de que estas são domínios masculinos.
Este projeto é coordenado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), em articulação com a Carta Portuguesa para a Diversidade (APPDI), o Instituto Superior Técnico e a Ordem dos Engenheiros e envolve uma rede de 86 entidades parceiras (9 das quais municípios), 52 escolas básicas e secundárias e 19 instituições de ensino superior
Desde a sua criação, em 2017, já chegou a 12.500 jovens dos ensinos básico e secundário,através de diversas atividades, entre práticas laboratoriais, sessões de role model e mentoria.
—Investigadora e doutoranda no INL e na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Trajetória das mulheres na ciência: “ser cientista” e “ser mulher”.
A convite da ACEGIS, Filipa Cavaco Peres, fala-nos da sua trajetória pessoal e de como é ser mulher no mundo das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática),do outro lado do espelho. Um artigo de opinião que reflete a trajetória pessoal, o percurso académico e os projetos de investigação de uma jovem cientista portuguesa, na qual integra a perspetiva de género entre ‘ser mulher’ e ‘ser cientista’, no mundo da Física Quântica.
Num relato pessoal e intimista, Filipa descreve a sua história, a relação com as ciências exatas, as vivências e as suas lutas.
“Se com esta simples rubrica conseguir que uma só rapariga se veja representada, compreendida e motivada a seguir uma carreira em ciência, considerar-me-ei satisfeita e ficarei com a sensação de dever cumprido. (…) Quantas mais mulheres cientistas qualificadas, apaixonadas e trabalhadoras tivermos nas nossas fileiras, mais força ganhamos colectivamente e mais facilmente podemos subverter os estereótipos de género que estão enraizados na nossa sociedade”.
Aceda aqui à publicação.
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Intervimos ativamente para a construção e mudança de paradigma da Economia Social e Solidária.
Pela construção de uma sociedade mais justa, paritária e inclusiva.