- geral.acegis@gmail.com
- (+351) 212 592 663
Novo relatório da FRA identifica melhorias e lacunas na inclusão das pessoas ciganas para orientar os esforços nacionais em prol da igualdade, da inclusão e da participação.
As pessoas ciganas em toda a Europa continuam a sofrer de privação generalizada. Seis anos depois do último inquérito da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA), as famílias ciganas continuam a viver em condições dramáticas e as suas perspetivas educativas e de emprego são escassas.
Este novo relatório da FRA identifica melhorias e lacunas na inclusão dos ciganos para orientar os esforços nacionais em prol da igualdade, da inclusão e da participação dos ciganos.
«Por que motivo continuam os ciganos em toda a Europa a enfrentar níveis dramáticos de privação, marginalização e discriminação?» questiona o diretor da FRA Michael O’Flaherty.
«Estas conclusões realçam como a legislação e as políticas nacionais e da UE continuam a não garantir o respeito pelos direitos fundamentais dos ciganos, de forma a mudar as suas vidas quotidianas. Deverão inspirar os decisores políticos nacionais na recolha de dados próprios, a fim de concentrar recursos e esforços na resposta à situação difícil e intolerável que muitos ciganos continuam a enfrentar. A FRA está pronta a apoiar os países na recolha desses dados.»
O relatório «Ciganos em 10 países europeus» revela poucos progressos desde o último inquérito da FRA realizado em 2016, embora se registem algumas melhorias:
Além disso, as conclusões revelam igualmente uma clara diferença na esperança de vida entre ciganos e população geral: Os homens e as mulheres ciganas vivem, respetivamente, menos nove e 11 anos do que as pessoas em geral nos países abrangidos pelo inquérito.
Os resultados do inquérito indicam que, apesar dos esforços nacionais, muitos países estão ainda aquém dos objetivos estabelecidos no plano decenal de apoio aos ciganos, o Quadro Estratégico da UE para a Igualdade, a Inclusão e a Participação dos Ciganos. Estes resultados servem de base para avaliar a eficácia do plano decenal. Sublinham a necessidade de os próprios países recolherem tais dados regularmente para fazer um balanço da situação.
Telefone: (+351) 212 592 663
Intervimos ativamente para a construção e mudança de paradigma da Economia Social e Solidária.
Pela construção de uma sociedade mais justa, paritária e inclusiva.