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Portugal tem a segunda maior percentagem de mulheres inventoras na Europa, 26,8%, mais do dobro da média europeia que se fixa nos 13,2%.
Um novo estudo divulgado pelo Instituto Europeu de Patentes (EPO) constata que 13,2% dos inventores na Europa são mulheres. O estudo, produzido pela primeira vez pelo pelo EPO, é baseado na porcentagem de mulheres inventoras nomeadas em todos os pedidos de patente submetidos entre 1978 a 2019.
O estudo destaca que, embora a taxa global de mulheres inventoras na Europa tenha aumentado nas últimas décadas (de apenas 2% no final dos anos 70 para 13,2% em 2019), continua a existir uma forte disparidade de género. A taxa de mulheres inventoras também está muito abaixo da proporção de mulheres entre investigadores e graduados nas áreas das ciências e engenharia.
No ranking dos Estados-membros da EPO (para o período 2010-19) Letónia (30,6%), Portugal (26,8%), Croácia (25,8%), Espanha (23,2%) e Lituânia (21,4%) têm a maior taxa de mulheres inventores, enquanto a Alemanha (10,0%), Luxemburgo (10,0%), Liechtenstein (9,6%) e Áustria (8%) apresentam as percentagens mais baixas de mulheres inventoras.
Os dados revelam que a química é a área com mais mulheres inventoras (42,3% em Portugal e 22,4% na Europa) e a engenharia mecânica a que tem menos (13,4% em Portugal e 5,2% na Europa).
De acordo com o EPO, a taxa de mulheres inventoras na Europa (13,2%) é superior à do Japão (9,5%), mas inferior à da Coreia do Sul (28,3%), da China (26,8%) e dos Estados Unidos (15,0%).
O relatório também destaca que os pedidos de patentes de universidades e organizações públicas de pesquisa têm uma parcela significativamente maior de mulheres inventoras (19,4% entre 2010-19) do que as de empresas privadas (10,0%).
De acordo com o relatório, a taxa de mulheres inventoras na Europa (13,2%) é superior à do Japão (9,5%), mas inferior à da Coreia do Sul (28,3%), da China (26,8%) e dos Estados Unidos (15,0%).
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